O planejamento de qualquer voo compreende, dentre outros, o estudo minucioso das condições meteorológicas do local de origem, da rota, do local de destino e do local de alternativa pela análise dos últimos boletins meteorológicos e da previsão do tempo. Tal planejamento exige uma adequada antecipação ao horário de decolagem.
De acordo com informações disponíveis no Painel do Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SIPAER), ferramenta de visualização de dados desenvolvida pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), entre 2007 e 2017, foram registradas no Brasil 121 ocorrências em que as condições meteorológicas adversas atuaram como possíveis fatores contribuintes. Em 38 desses eventos, os investigadores do CENIPA concluíram que houve uma avaliação inadequada das informações meteorológicas disponíveis durante o planejamento de voo.
Durante o planejamento da operação, um aspecto importante a ser considerado é a possibilidade de rápida degradação das condições meteorológicas que pode ocorrer no período compreendido entre a decolagem e a aproximação para pouso. Fenômenos meteorológicos adversos podem ocasionar a redução repentina da visibilidade, condição favorável à desorientação espacial, condição em que as acelerações impostas sobre o piloto decorrentes do movimento da aeronave influenciam suas referências perceptivas, levando-o a acreditar que está voando em certas condições (nivelado, inclinado, com acelerações etc.) quando, na realidade, a aeronave pode estar em condições totalmente diferentes das percebidas.
(Disponível em: www.gov.br/anac/pt-br/assuntos/seguranca operacional/meteorologia-aeronautica/assuntos-relacionados/meteorologia-e-o planejamento-de-voo. Acesso em: 27 nov. 21).
Com base apenas no Climograma Anual de Poços de Caldas, marque a alternativa
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