I – É fundamental entender que, com base nas análises pós-incidentais, é muito comum que cidadãos locais, em momento algum, tenham entrado em contato com os criminosos, o que não permite subsidiar uma ação antecipatória.
II – De forma objetiva, os policiais militares devem procurar estabelecer confiança em relação a população e comerciantes locais, de modo a montar e instruir os grupos de interesse a buscarem (de forma sútil) e repassar (de maneira imediata) quaisquer informações sobre um fato que guardem similaridade com o perfil construído.
III – São exemplos simples, mas contundentes (sob a ótica do monitoramento) os idosos, aposentados e demais usuários costumeiros dos espaços públicos locais. Estes podem ser considerados como parte valiosa de um sistema de produção de informações.
IV – A preparação mental do público local (atenção, assimilação e compartilhamento) deve ser feita mediante convocação específica para tal fim. A percepção do perigo pode fazer a comunidade contribuir com informações e melhorar a sensação de segurança. Pensando assim, é sabido que há populações interioranas em que a congregação religiosa consegue abarcar extratos sociais diferentes. Neste momento uma única mensagem (os avisos paroquiais ao fim da celebração católica, por exemplo) pode alertar os criminosos que passarão a ter conhecimento que estão sendo monitorados, devendo ser evitado, sob pena de perder a oportunidade de uma ação surpresa por parte da força policial.
Estão CORRETAS as assertivas: